Perguntamos, pois recebemos o seguinte depoimento de um cliente do setor petroquímico: 

“A condição de “steam out” pode danificar a tinta se esta não for projetada corretamente. Já tivemos casos em nossa unidade, onde aplicamos um revestimento convencional e quando foi realizado o “steam out” torrou a tinta são várias horas em uma condição de alta temperatura.” 

Conceitualizando rapidamente o processo de steam out: É um processo que ocorre nas tubulações através de vapor saturado em alta temperatura. É considerado que as operações de steam out ocorrem a uma média de temperatura de 250°C. Eventualmente, pode ultrapassar um pouco desta faixa de temperatura, atingindo 280°C.

Geralmente, nos projetos não se considera a operação de steam out, justamente por ser pontual e não uma temperatura constante. Verificamos que grande parte das especificações para áreas que ocorrem o steam out considera epóxi fenólico ou epóxi novolac.

No entanto, analisando estas duas opções constatamos que grande maioria dos epóxis fenólicos resistem até 205°C, e consideram resistência a picos de 250°C, e o epóxis novolac que resistem entre 218°C à 236°C, que também consideram resistência a picos de 250°C. 

Há de se considerar que a orientação para a resistência a picos é que a mesma ocorra em curtos períodos, algumas poucas horas. Portanto, toda tinta quando dita resistente a picos de temperatura, não resistem para sempre aos picos de temperatura. Cada vez que a temperatura excede a temperatura máxima para qual foi desenvolvida, ocorrem quebras de suas ligações químicas. Logo, a cada pico mais quebras de ligações químicas ocorrem, até que ocorra a falha do revestimento e apresente a corrosão, que, se não tratada adequadamente a tempo, pode ocasionar riscos a operação da unidade.

Concluímos que as situações de steam out com as tecnologias normalmente especificadas são limitadas a real necessidade. É certeiro que haverá uma falha no revestimento, será uma questão de tempo. Logo, havendo a necessidade no projeto de steam out, é ineficaz utilizar uma tinta que resiste apenas a temperaturas constantes de 205ºC, 218ºC ou 236°C (tecnologia epóxi fenólico e novolac), visto que a maioria dos casos as operações de steam out ocorrem em 250°C.

Foi em função desta análise detalhada das necessidades de alta temperatura que a Jotun identificou a necessidade de inovação. Analisamos junto aos clientes e constatamos que as operações em alta temperatura ocorrem em aproximadamente 80% das operações na faixa dos 250°C, considerando o steam out. Logo, desenvolvemos o Jotatemp 250. O Jotetemp 250 resiste a temperatura constante de 250°C, e considera picos de 300°C. Este produto não é simplesmente uma tinta, é um compósito a base de epóxi, flocos de vidro e outros aditivos especiais que proporciona um revestimento mais resistente e durável, atendendo a real necessidade do mercado, considerando a sua necessidade de operação do steam out.

Portanto, a próxima vez que for realizar algum projeto que constem áreas que ocorram steam out, seja obra nova ou manutenção, entre em contato conosco. Temos muitas informações a compartilhar e a solução ideal para atender a sua real necessidade.

Para saber mais sobre as soluções para alta temperatura da Jotun, favor, consultar nossa página do ThermoSafe: https://www.jotun.com/ww/en/b2b/campaigns/thermosafe/index.aspx

Leave a Reply